Entenda o que muda com a reforma tributária no transporte

O que muda com a reforma tributária é uma dúvida que tem movimentado o setor de transporte rodoviário de cargas. 

A reforma altera profundamente a estrutura de impostos sobre consumo no Brasil e impacta diretamente nas rotinas fiscais, custos operacionais, precificação do frete e a forma como transportadoras gerenciam créditos e tributos. 

Para médias e grandes empresas, compreender essas mudanças não é apenas uma necessidade contábil, mas um passo essencial para manter eficiência, competitividade e previsibilidade financeira nos próximos anos.

Qual o propósito da reforma tributária?

A reforma tributária nasce com o objetivo de simplificar o sistema brasileiro, trazer mais transparência e reduzir a cumulatividade de impostos. 

Dentro desse cenário, o transporte de cargas aparece entre os setores mais afetados devido à sua estrutura complexa, operações interestaduais e grande volume de documentos fiscais. 

As mudanças atingem desde a base de cálculo dos impostos até o local de incidência e a forma como créditos poderão ser usados. 

O que muda com a reforma tributária para o transporte?

A reforma, especificamente, substitui diversos tributos atuais pela criação do IVA dual, formado pela CBS, de competência federal, e pelo IBS, de competência estadual e municipal. Com isso, impostos como PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI serão unificados gradualmente. 

Para o transporte rodoviário de cargas, isso significa regras mais amplas de crédito, novas alíquotas e um modelo de tributação que incide no destino da carga. A operação logística passa a ser vista de forma integrada e o frete terá um peso mais claro na composição tributária. 

Além disso, custos operacionais podem subir, especialmente pela estimativa de alíquotas em torno de 25% podem elevar os custos operacionais, especialmente para transportadoras que ainda não possuem controle rigoroso dos gastos. 

Além disso, a tributação passa a ocorrer no destino da carga, o que exige revisão de rotas, contratos e estratégias de precificação do frete.

Outro ponto relevante é a necessidade de adequação dos documentos fiscais. CT-e, MDF-e e NF-e e terão campos ajustados às novas regras e precisarão acompanhar o modelo de crédito não cumulativo. 

Durante a transição, empresas lidarão com dois regimes coexistindo, o que torna indispensável contar com sistemas capazes de registrar, classificar e validar créditos de forma automática.

Essa reorganização também envolve revisar contratos, alinhar repasses de custos e monitorar impactos tributários na margem de lucro. Sem esse planejamento, transportadoras podem absorver encargos que deveriam ser repassados ao cliente, reduzindo a competitividade. 

Por isso, tecnologia, controle de dados e adaptação operacional são elementos-chave para atravessar a reforma com segurança e eficiência.

Como o transportador individual e as empresas de transporte podem se preparar?

Agora que você já sabe o que muda com a reforma tributária no transporte, é hora de saber como se preparar. 

As medidas começam pela atualização contábil e pelo treinamento da equipe fiscal. A equipe precisa entender como funciona o IVA dual, como os créditos serão aproveitados e quais mudanças exigem revisão nos processos internos. 

A automação também se torna indispensável. Sistemas que controlam dados em tempo real, integram processos e reduzem erros humanos serão fundamentais para manter conformidade e eficiência. 

Operações manuais tendem a não acompanhar o ritmo das mudanças e oferecem risco de autuações e perda de créditos. Além disso, empresas precisarão adotar estratégias para manter competitividade mesmo em um cenário de possível aumento de alíquotas. 

Planejamento de rotas, otimização de viagens, redução de trechos vazios e maior integração com parceiros logísticos serão diferenciais importantes. 

Para transportadores individuais, organização financeira e acompanhamento contínuo da legislação são passos essenciais para evitar inconsistências durante a transição.

Como o KMM ajuda seus clientes a atravessar a transição com segurança

O KMM está preparado para apoiar transportadoras na adaptação ao novo cenário fiscal. 

Integrante do ecossistema nstech, a maior empresa de softwares para logística da América Latina, o TMS KMM faz parte de uma plataforma que conecta toda a cadeia logística em soluções integradas. 

Desde 2022, o sistema é o principal provedor de tecnologia para médias e grandes transportadoras dentro do conceito de open logistics, permitindo trabalhar com dados centralizados, automação avançada e integração direta com ferramentas como Trizy, nsdocs, ATS Jornada, efrete, at&m e outras soluções do ecossistema.

Essa conectividade fortalece a operação e facilita o atendimento às exigências da reforma tributária. 

As funcionalidades do TMS KMM estão sendo ajustadas para acompanhar a transição, oferecendo controle fiscal detalhado, gestão completa de documentos eletrônicos e automação dos processos relacionados à apuração tributária. 

Com informações atualizadas em tempo real, o sistema reduz erros, acelera a emissão de documentos fiscais e melhora a tomada de decisões.

Além disso, o KMM ajuda empresas a acompanhar mudanças normativas sem depender de processos manuais. 

Isso torna a adaptação ao novo regime mais simples e segura, garantindo conformidade, eficiência e maior previsibilidade em um momento de transformação no setor de transporte.

Quer preparar sua transportadora para a reforma tributária com mais segurança e eficiência? Fale com um especialista KMM e descubra como a tecnologia pode simplificar essa transição!

Conclusão

Ao longo deste conteúdo, falamos sobre o que muda com a reforma tributária no transporte. 

As mudanças trazem impactos relevantes, mas também oportunidades importantes para empresas que investirem em organização, automação e estratégias operacionais mais eficientes. 

O TMS KMM, integrado ao ecossistema nstech, oferece as ferramentas necessárias para enfrentar essa transição de forma segura, automatizada e com total controle das rotinas fiscais. 

Ao alinhar pessoas, processos e tecnologia, transportadoras conseguem reduzir riscos, garantir aproveitamento total de créditos e manter competitividade em um mercado cada vez mais exigente. 

Se preparar desde já é o melhor caminho para atravessar essa mudança com segurança e obter resultados consistentes no longo prazo.