> EDITORIAL | LEOPOLDO SUAREZ FILHO:

Fala aí, 

O final do ano é muito mais do que um período festivo. É um momento de reflexão e de planejamento para o futuro. Por isso, quero te convidar para fazer uma pequena pausa para pensar em tudo o que aconteceu de bom e de ruim no setor e na sua empresa durante 2021. 

Mesmo com as dificuldades enfrentadas pela maioria dos setores, o balanço geral foi positivo para o segmento logístico. Apesar dos entraves e dificuldades causados pelo Coronavírus, houveram avanços importantes no setor como um todo. 

Do ponto de vista de infraestrutura, tivemos políticas públicas favorecendo investimentos privados nos modais ferroviário e aquaviário. E isso promete fazer diferença e modernizar a logística a médio e longo prazo. 

A possibilidade de abertura de processos de autorização (e não mais concessão) para investimentos privados na malha ferroviária fará com que este modal ganhe muito mais importância nos próximos anos. O cenário mais otimista aponta que, até 2035, as ferrovias representem mais de 40% da matriz de transporte brasileira. 

Este tipo de transporte, menos poluente e eficiente nos aproxima de países mais desenvolvidos, modernizando o setor logístico. Investimentos deste tipo ainda auxiliam na produtividade do transporte rodoviário, que passa a trabalhar com rotas mais curtas e otimizadas. Os caminhões operam em trajetos menores, com maior frequência, reduzindo os custos e os prazos de entrega.  

Já do ponto de vista da tecnologia, o ano foi histórico. Nunca existiram tantas iniciativas voltadas para o setor logístico e nunca houve tanta disposição de capital para desenvolver iniciativas voltadas para o segmento.  

A notícia de que a holding Frete.com, dona da CargoX e FreteBras se tornou uma unicórnio e as aquisições e investimentos realizados pela NSTech durante o ano apontam para a disponibilidade de recursos e a demanda do setor por tecnologias que ajudem a encontrar soluções para melhorar o ecossistema logístico nacional. 

Claro que nem tudo foram flores em 2021. A volatilidade e aumento dos combustíveis impactaram principalmente os pequenos transportadores e os autônomos. O preço do diesel atrapalha o caminhoneiro e impacta na vida de todo o brasileiro, elevando a inflação e atrapalhando a economia. 

Aqui na KMM, tivemos um ano excelente. Ampliamos nossa abrangência no setor. Realizamos movimentos para entrar no mercado de pequenos e médios transportadores e consolidando nossos produtos TMS, TOS e WMS. O ecossistema formado pela suíte de tecnologias da KMM passou a gerar um ambiente de ganha-ganha para os participantes. E isso faz diferença no setor. 

E o que nos espera para o próximo ano? Posso afirmar que muitas novidades e avanços vêm por aí. Mas isso é tema para um próximo editorial, em que vamos trazer as principais tendências para 2022. 

Por enquanto, quero aproveitar este momento para te convidar a refletir sobre como foi o seu ano e também para desejar (mesmo com 2 dias de atraso) um Feliz Natal para você e toda a sua família!

1. Maersk compra LF Logistics por US$ 3,6 bilhões em momento aquecido do setor de logística

A aquisição confere à Maersk agora o controle de uma rede de 223 centros de distribuição na Ásia e uma carteira de mais de 250 clientes globais, de acordo com o site da LF Logistics. A transação deve ser finalizada no próximo ano e destravar sinergias substanciais, diz a empresa. 

Fonte: Portos e Navios

2. Vale fecha venda de mina de carvão Moatize e logística de Nacala por US$270 mi

Acordo fechado com a Vulcan Minerals compõe um valor inicial de 80 milhões de dólares na conclusão da transação e mais 190 milhões de dólares do negócio existente até o negócio ficar pronto. A mineradora informou também um Acordo de Royalty de 10 anos sujeito a certas condições de produção da mina e preço do carvão. 

Fonte: Notícias Agrícolas

3. Governo prevê investimentos de R$ 789 bilhões em expansão logística até 2035

Tendo sua versão final já aprovada em 15 de outubro, o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura afirmou no evento que o plano visa equilibrar mais a divisão dos meios de transportes que atualmente compõem o país. A ideia é ter uma matriz de transportes balanceada, com mais de 30% dela sendo composta pelo sistema ferroviário. 

Fonte: CNN Brasil

4. Bicicletas são mais eficientes do que vans para entregas urbanas

Além da redução do impacto ambiental provocado pela emissão de gases poluentes, a alternativa de entrega feita por bicicletas mostrou, através de um estudo, que o tempo de entrega pode ser 1,61 vezes mais rápido, em média, do que veículos motorizados. 

Fonte: Ciclo Vivo

5. Custos de envio e logística devem continuar subindo no setor de transportes

Movidos pelos custos da cadeia de suprimentos que dispararam durante a pandemia, os aumentos devem ser puxados pelos provedores de transporte e logística estão buscando grandes aumentos nos preços dos contratos para o próximo ano, sinalizando que a pressão inflacionária impulsionada pela forte demanda e capacidade restrita nos mercados de frete deve persistir. 

Fonte: Ecommerce Brasil

6. Governo federal quer retorno do transporte ferroviário de passageiros

Com a expectativa de que os empreendimentos desta natureza sejam financiados com aportes do Bndes, o transporte ferroviário de passageiros vem na mesma onda dos investimentos que o Governo tem se proposto a fazer neste modal. 

Fonte: Jornal do Comércio

Leopoldo Suarez

Leopoldo Suarez

Executive Director & Partner | nstech

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