Com o tema em alta, nunca é demais reforçar um pouco do que se trata esse conceito, um tanto quanto profundo, mas cada vez mais presente no dia a dia de empresas e instituições. O ESG vem da sigla em inglês Environment, Social and Governance (ambiental, social e governança). É uma sigla que ganhou bastante repercussão nos últimos três anos no mercado, tendo sido direcionada a ações de sustentabilidade corporativa que promovem resultados econômicos atrelados aos resultados nas esferas ambientais, sociais e de governança do negócio. Apesar do fator ambiental soar mais alto na interpretação de muitos, é importante frisar que as letras S (Social) e G (Governança) também estão ali com o mesmo peso!

O que se tem observado na adoção desse posicionamento é que há uma predominância de estratégias e ações de ESG (e mais maturidade) por parte de empresas de capital aberto. Isso se justifica, em especial, pelo movimento de investidores e fundos atrelados às estratégias de ESG. Todavia, esse fato não limita que organizações de capital fechado ou de organizações menores também se posicionarem quanto ao tema. O importante é que haja transparência e comunicação sobre o que é realizado em termos de ESG (o que foi planejado, o que foi feito, o que foi alcançado e, se não foi alcançado, quais as razões que não permitiram o alcance). Toda e qualquer organização pode adotar estratégias de ESG.

Voltando-se para o Brasil, estudiosos do tema sugerem um cenário futuro com mais maturidade corporativa do mercado atrelado a esse conceito. A perspectiva também aponta para uma quantidade maior de relatórios de sustentabilidade, com a publicação de resultados equilibrados e transparentes (ambientais, sociais e econômicos). Mais cobranças para evitar o greenwashing são esperadas da mesma forma. “Greenwashing” se refere a uma espécie de camuflagem do ESG, como falar que faz, mas na realidade não fazer nada, sendo apenas um discurso falso para mascarar e mentir. De maneira geral, o ESG caminha para ter maior capilaridade e as organizações poderão conduzir a temática no negócio ou então serão conduzidas por influência de clientes/fornecedores/mercado.

A aplicação e introdução de práticas ESG na rotina de um negócio não é uma tarefa simples e fácil, mas com estudo e utilização de ferramentas a seu favor, as chances dos conceitos fluírem e darem certo são muito grandes. A tecnologia está aí para provar isso. A digitalização de processos dos mais variados tipos é um exemplo. Recentemente a KMM produziu um artigo abordando como a digitalização pode ajudar a descarbonização do transporte rodoviário de cargas, conteúdo que certamente pode auxiliar na expansão do tema do ESG, neste caso, mais voltado para o ambiental.

Já escrevemos também sobre os impactos e diferenciais do ESG na logística , bem como a respeito da logística verde e como ela funciona para transportadoras.

Confira, ainda, a última edição do podcast EntreModais, onde falamos mais sobre a importância do ESG na logística com os comentários do nosso time e um super convidado especial.
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Leopoldo Suarez

Leopoldo Suarez

Executive Director & Partner | nstech

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