Uma das máximas da administração é de que o que pode ser medido pode ser melhorado. A frase de Peter Drucker funciona muito bem para quantificar e otimizar resultados e números. Porém, a avaliação de comportamentos e de atitudes de colaboradores nem sempre pode ser mensurada em tabelas. Afinal, a subjetividade das relações humanas é muito diferente da objetividade fria dos dados.
Empresas buscam alcançar mais clientes e, consequentemente, aumentar sua expansão de marca e resultados no mercado. Da mesma forma, colaboradores querem se tornar mais bem sucedidos e crescer financeiramente e profissionalmente.
Por isso, um dos principais desafios das empresas é o de oferecer oportunidades para lapidar talentos, melhorando os pontos fortes de cada um. Este tipo de ação impacta positivamente nas entregas diárias e nos relacionamentos interpessoais entre a equipe de trabalho, clientes e demais stakeholders da empresa.
Esta não é uma tarefa simples, mas felizmente, existem ferramentas, como a análise de desempenho, que proporcionam maneiras justas para avaliar tarefas e comportamentos práticos do dia a dia de cada colaborador. Ela auxilia tanto líder, quanto liderado a encontrarem oportunidades de melhorias para a execução das atividades de rotina. Como resultado, é possível pensar em diversas frentes de execução, como por exemplo, definir planos de sucessão, promoções, movimentações estratégicas, feedbacks baseados em evidências, entre outros.
A análise de desempenho permite ao colaborador, a partir da ótica do seu avaliador e empresa, entender quais os comportamentos e atitudes estão sendo efetivos e gerando resultados. Assim, é possível criar estratégias para potencializar pontos fortes e corrigir comportamentos que precisam de atenção e que podem atrapalhar entregas diárias e o crescimento profissional.
O primeiro passo para que uma análise de desempenho aconteça de maneira assertiva é uma mudança cultural dentro da empresa. Todos precisam entender a finalidade e benefícios organizacionais e individuais que esta ferramenta proporciona. Além disso, é preciso estabelecer uma cultura de feedback, permitindo alinhamentos rápidos e pontuais direcionados a comportamentos positivos ou negativos apresentados pelo colaborador.
Como dito anteriormente, este tipo de avaliação permite evidenciar pontos fortes e oportunidades de melhoria. Portanto, é de suma importância ao final da análise estabelecer um combinado entre líder e liderado sobre quais ações serão tomadas a partir desta conversa, definindo prazos para estas execuções.
Estes planos de ação podem ser montados para melhorar, por exemplo, comportamentos, capacidades técnicas, relacionamento com o time, ou busca de novos conhecimentos. Assim, este tipo de atividade é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento pessoal e para o crescimento da empresa como um todo.
Texto por: Paolla Maffei – Head de Gente e Gestão
Executive Director & Partner | nstech
